Governo do Paraná suspende vacinação contra febre a aftosa

JORNAL DA MANHÃ PR (PR) | SAFRA | 25/10/2019
DA REDAÇÃO
A medida é fundamental para o agronegócio paranaense e dánovo status sanitário ao Estado.
O Paraná deixará de vacinar os rebanhos de bovinos e bubalinoscontra a febre aftosa a partir de 31 de outubro. A suspensão da vacinação foiautorizada por instrução normativa assinada nesta terça-feira (15) pelaministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e ogovernador Carlos Massa Ratinho Junior, no Palácio Iguaçu.
A medida que proíbe o uso e a comercialização da vacina noParaná a partir do final deste mês atende o compromisso do Estado de conquistaro status de área livre da aftosa. O fim da vacinação dará início à campanha decadastramento obrigatório de um rebanho de 9,2 milhões de cabeças, comvigilância sanitária redobrada.
“É um momento histórico do Estado”, afirmou RatinhoJunior na solenidade que teve a presença de criadores e lideranças dosetor. Ele destacou que o Paraná atinge um novo patamar sanitário noagronegócio mundial e que o fim da vacinação contra a aftosa permite aosprodutores do Estado conquistar novos mercados nas cadeias de todas as carnes.
“Essa medida abre um leque de mercado no mundo. Cerca de 65%dos países não compram carne suína do Paraná em função da vacinação contraaftosa. A pecuária paranaense passa a ter um novo patamar. Vamos resgatar aprodução de bezerros, melhorar a genética animal e ampliar as granjas”, pontuouRatinho Junior.
O governador ressaltou o agronegócio é a vocação paranaensee que a conquista deste novo status é resultado de um trabalho integrado e demudança cultural com os produtores. Ele também destacou que o Paraná já tem umagronegócio sustentável e um modelo cooperativista pujante, e que o fim davacinação vai ajudar a aumentar esse protagonismo da produção estadual noscenários nacional e internacional.
Para a ministra Tereza Cristina, o Paraná inaugura uma novaera sanitária no País. “Consideramos todos os critérios técnicos do Governo doEstado. Houve um calendário de ações, investimentos financeiros e veterinários.O Paraná vai ser uma excelência nas cadeias produtivas dos animais. SantaCatarina era um Estado pequeno e que tinha muito mais facilidade nesse status.O Paraná deu um passo enorme”, explicou.
A assinatura da instrução normativa representa mais umaetapa do processo que visa a obtenção do reconhecimento de Área Livre de FebreAftosa sem Vacinação pelo Ministério da Agricultura, em setembro de 2020, epela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2021.
Informações: Agencia de Notícias do Paraná


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