TRIBUNA DA BAHIA, SALVADOR
Por: Poliana Antunes
A criação da energia elétrica foi crucial para o desenvolvimento do mundo. Apesar de ser indispensável para a vida moderna, a eletricidade pode causar danos irreversíveis se manipulada de forma equivocada. De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2019, a Região Nordeste apresentou 287 casos de acidentes fatais. Já a Bahia, liderou o ranking na Região, com 83 pessoas vítimas da eletricidade.
Os dados nacionais mostram que, os choques elétricos são uma preocupação constante, tanto dentro das empresas e indústrias como nas residenciais e até mesmo na rua. Desta forma, choque elétrico como incêndios por sobrecarga aumentaram significativamente de 2018 para 2019 no Brasil. Os acidentes com choques elétricos subiram 12%, passando de 832 para 909 acidentes; as mortes também subiram de 622 para 697. Os incêndios por sobrecarga/curto-circuito subiram de 537 para 656, as mortes subiram de 61 para 74.
Ainda segundo a Abracopel, as fatalidades em decorrência de choques, adultos com idade entre 31 e 40 anos foram às principais vítimas (195 pessoas). Mas muitos bebês e crianças também acabaram morrendo diante da descarga elétrica. Ao todo, 42 pessoas com idades entre zero e dez anos.
O órgão fala que os números e dados parece algo muito frio, mas nos mostram a realidade e, principalmente, nos indicam caminhos para mudarmos essa realidade. “Importante salientar que quase 100% destes acidentes não deveriam ter acontecido se as pessoas fossem mais informadas a respeito dos riscos que a eletricidade oferece quando não é respeitada”, lembra.
O Engenheiro Eletricista Fábio Amaral, diretor da Engerey Painéis Elétricos, explica que dentre os maiores motivos para a causa de choques elétricos fatais está à má qualidade de instalações elétricas e a falta de conscientização da população sobre os riscos eminentes que a rede elétrica pode trazer.
“Mesmo em pleno século 21 ainda vemos muitas instalações elétricas feitas de maneira amadora e com baixíssima qualidade. Aqui no Brasil tem muito “eletricista de internet”, achando que pode dar um “jeitinho” em tudo e não se dá conta do tamanho do perigo” diz o diretor.
Fábio Amaral conta, ainda, que mesmo que ocorram muitos acidentes na rede aérea de distribuição (postes e cabos de energia), a maioria dos acidentes acontece em residências, que abrangem casas, sítios, apartamentos e fazendas. "Por essa razão é preciso que exista um aumento sobre a conscientização da população leiga sobre como agir em domicílio e garantir que os eletricistas profissionais estejam cada vez mais capacitados", complementa o especialista.
Segundo ele, uma das maneiras mais simples de começar a resolver esse problema é a instalação de um Dispositivo Residual (DR) nos quadros elétricos. Esse dispositivo interrompe a corrente elétrica quando existe alguma anomalia no sistema, seja este causado por um curto circuito, por algum defeito interno ou caso uma criança tenha colocado um brinquedo metálico na tomada. “Apesar de o DR ser exigido por lei desde 2012, apenas 20% das residências no Brasil possui esse dispositivo”, explica.
Outra dica do Engenheiro é nunca manusear nenhum equipamento eletrônico descalço. Use algum tipo de calçado para evitar que seu corpo funcione com condutor durante a descarga elétrica. Nunca se encoste ao chuveiro quando este estiver ligado, nem fale ao celular quando o mesmo estiver carregando. “A água é uma inimiga da maioria dos aparelhos elétricos”, alerta
Por: Poliana Antunes
A criação da energia elétrica foi crucial para o desenvolvimento do mundo. Apesar de ser indispensável para a vida moderna, a eletricidade pode causar danos irreversíveis se manipulada de forma equivocada. De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2019, a Região Nordeste apresentou 287 casos de acidentes fatais. Já a Bahia, liderou o ranking na Região, com 83 pessoas vítimas da eletricidade.
Os dados nacionais mostram que, os choques elétricos são uma preocupação constante, tanto dentro das empresas e indústrias como nas residenciais e até mesmo na rua. Desta forma, choque elétrico como incêndios por sobrecarga aumentaram significativamente de 2018 para 2019 no Brasil. Os acidentes com choques elétricos subiram 12%, passando de 832 para 909 acidentes; as mortes também subiram de 622 para 697. Os incêndios por sobrecarga/curto-circuito subiram de 537 para 656, as mortes subiram de 61 para 74.
Ainda segundo a Abracopel, as fatalidades em decorrência de choques, adultos com idade entre 31 e 40 anos foram às principais vítimas (195 pessoas). Mas muitos bebês e crianças também acabaram morrendo diante da descarga elétrica. Ao todo, 42 pessoas com idades entre zero e dez anos.
O órgão fala que os números e dados parece algo muito frio, mas nos mostram a realidade e, principalmente, nos indicam caminhos para mudarmos essa realidade. “Importante salientar que quase 100% destes acidentes não deveriam ter acontecido se as pessoas fossem mais informadas a respeito dos riscos que a eletricidade oferece quando não é respeitada”, lembra.
O Engenheiro Eletricista Fábio Amaral, diretor da Engerey Painéis Elétricos, explica que dentre os maiores motivos para a causa de choques elétricos fatais está à má qualidade de instalações elétricas e a falta de conscientização da população sobre os riscos eminentes que a rede elétrica pode trazer.
“Mesmo em pleno século 21 ainda vemos muitas instalações elétricas feitas de maneira amadora e com baixíssima qualidade. Aqui no Brasil tem muito “eletricista de internet”, achando que pode dar um “jeitinho” em tudo e não se dá conta do tamanho do perigo” diz o diretor.
Fábio Amaral conta, ainda, que mesmo que ocorram muitos acidentes na rede aérea de distribuição (postes e cabos de energia), a maioria dos acidentes acontece em residências, que abrangem casas, sítios, apartamentos e fazendas. "Por essa razão é preciso que exista um aumento sobre a conscientização da população leiga sobre como agir em domicílio e garantir que os eletricistas profissionais estejam cada vez mais capacitados", complementa o especialista.
Segundo ele, uma das maneiras mais simples de começar a resolver esse problema é a instalação de um Dispositivo Residual (DR) nos quadros elétricos. Esse dispositivo interrompe a corrente elétrica quando existe alguma anomalia no sistema, seja este causado por um curto circuito, por algum defeito interno ou caso uma criança tenha colocado um brinquedo metálico na tomada. “Apesar de o DR ser exigido por lei desde 2012, apenas 20% das residências no Brasil possui esse dispositivo”, explica.
Outra dica do Engenheiro é nunca manusear nenhum equipamento eletrônico descalço. Use algum tipo de calçado para evitar que seu corpo funcione com condutor durante a descarga elétrica. Nunca se encoste ao chuveiro quando este estiver ligado, nem fale ao celular quando o mesmo estiver carregando. “A água é uma inimiga da maioria dos aparelhos elétricos”, alerta
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