TCE fiscaliza Cohapar

TRIBUNA HOJE (PR) | GERAL | 12/03/2020
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TEC) realiza auditoria para verificar a qualidade das casas que estão sendo construídas pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) em três municípios do noroeste: Francisco Alves, Mariluz e Xambrê. A auditoria integra o Plano Anual de Fiscalização de 2020 (PAF). Nessas três cidades, o governo estadual está construindo 68 casas, por meio do Programa Integrado de Inclusão Social e Requalificação Urbana – Família Paranaense. O programa é desenvolvido pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), com empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O investimento previsto é de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 470 milhões) entre 2012 e 2020. Desse total, 60% são repassados pelo organismo internacional de fomento e o restante corresponde à contrapartida local. A auditoria presencial no projeto de redução do déficit habitacional nesses três municípios do Noroeste paranaense foi executada por dois analistas de controle da Coordenadoria de Auditorias (CAUD) entre segunda e sexta-feira da semana passada (de 2 a 6 de março). Os servidores do Tribunal visitaram as obras para verificar se elas seguem o orçamento e o projeto previsto no contrato, além de conferirem, por amostragem, a qualidade final das construções. A partir de agora, eles se dedicam à elaboração dos Relatórios de Auditoria. O Programa Família Paranaense está construindo 24 casas em Francisco Alves (Distrito de Rio Bonito); 20 em Mariluz (Jardim Novo Horizonte) e 24 em Xambrê (Distrito de Elise, Jardim Alto Alegre e Praça do Cristo). PAF 2020 Depois de cumprir a meta de executar ao menos uma fiscalização presencial nos 399 municípios paranaenses no quadriênio 2016- 2019, neste ano o TCE-PR priorizou os critérios de risco, relevância e materialidade nos temas incluídos no PAF 2020, com foco mais voltado à qualidade dos serviços públicos. Essa priorização está alinhada ao Plano Estratégico 2017- 2021 da Corte. Ao longo do ano, o Tribunal deverá fiscalizar 54 objetos de 21 áreas essenciais da administração pública municipal e estadual, por meio de acompanhamento, auditoria, inspeção, levantamento e monitoramento.

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