A SECRETARIA Estadual de Saúde anunciou nesta quarta-feira (11) a liberação de R$ 521.540,81 para a conclusão das obras de ampliação do Pronto-Socorro do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, o HUOP. O prédio conta com 27 leitos de enfermaria para urgência e emergência. O anúncio da liberação dos recursos foi feito pelo secretário de Saúde do Paraná, Carlos Alberto Gebrim Preto, o Beto Preto. O novo Pronto-Socorro do HU de Cascavel está sendo construído em anexo ao atual Pronto-Socorro e 98% das obras já foram executadas pela empresa Construtora Brock, vencedora da licitação. A liberação dos recursos teve a participação do deputado Marcio Pacheco (PDT), que vinha articulando com as autoridades estaduais e a direção da Unioeste, responsável pela gestão do HU, uma saída para destravar a verba. “Estamos trabalhando em parceria em busca da melhoria do atendimento do Hospital Universitário, que é fundamental para o sistema público de saúde de Cascavel e também de dezenas de municípios do oeste e de outras regiões do Estado”, afi rma Pacheco.
Nos corrredores
O diretor administrativo do Huop, Rafael Muniz de Oliveira, as novas instalações proporcionarão otimização dos serviços e melhoria na qualidade do atendimento aos pacientes. “Os espaços serão mais reservados, incluindo banheiros exclusivos. Hoje o Pronto-Socorro tem apenas um banheiro comum. Não haverá mais fi las de pacientes pelos corredores do Pronto-Socorro. Teremos um atendimento mais humanizado”, destaca Rafael.
A obra
A obra está sendo erguida em duas etapas. De acordo com a assessoria de imprensa da Unioeste, a primeira etapa iniciou-se em 21/01/2015 e encerrou-se em 31/10/2017. A segunda etapa começou logo em seguida, mas foi paralisada no fi m de 2018. O prédio fi cou praticamente pronto, mas a construtora não entregou a obra. Na ocasião, a empresa cobrou do Governo do Estado o repasse de R$ 474.694,34. Estes recursos seriam oriundos do ajuste de contrato. Desde então, criou-se um impasse em relação ao pagamento, atrasando o término do novo Pronto-Socorro, que já custou cerca de R$ 2,6 milhões aos cofres do Estado.