Governo anuncia mais 47 professores para a UEPG

Estado diz que universidades estaduais receberão 263 professores. Sinduepg participa de mobilização na próxima semana

DIÁRIO DOS CAMPOS (PR) | GERAL | 13/03/2020
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, assinou ontem a autorização para nomeação de 263 professores para universidades estaduais. Desses, 47 são destinados à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Segundo o governo do estado, são profi ssionais de diversas áreas acadêmicas aprovados em concursos públicos realizados em anos anteriores e que ainda não haviam sido chamados. Além da UEPG, os professores nomeados irão para as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (Uenp) e do Paraná (Unespar). O sistema conta atualmente com oito mil professores, entre efetivos e colaboradores. Com as novas nomeações, a UEL também deve receber 69 professores e a Unioeste, 59. Para a UEM serão 55 profi ssionais, além de 21 para a Unespar e 12 para a Uenp. O governador também assinou duas outras medidas consideradas importantes pelo setor: o recredenciamento de cinco universidades e a delegação para a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior reconhecer, renovar e criar novos cursos de graduação, desde que não resulte em ônus para o Estado. INICIATIVA Segundo o governo, desde 2014, essa é a primeira nomeação de professores para as universidades estaduais feita espontaneamente. De acordo com o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, nos últimos anos as nomeações foram, todas, via judicial. No entanto, a medida coincide com a pauta de mobilização de professores por melhorias nas universidades e para os docentes.

UEPG deve parar no dia 18

Na quarta-feira (11), assembleia da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg) decidiu pela paralisação das atividades na instituição de ensino no próximo dia 18. A decisão pretende dar visibilidade a uma série de reivindicações da categoria profi ssional, que incluem a pauta de uma mobilização nacional que está em curso. Entre os objetivos está a defesa da educação pública e gratuita, a recomposição dos orçamentos das universidades e os esforços por garantir a manutenção de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Nesta quinta-feira (12), o sindicato se reuniu para decidir quais serão as estratégias e demandas regionais da mobilização, que deve alterar a rotina de aulas na próxima semana.

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