O governo federal liberou esta semana mais R$ 12 bilhões para o Pronampe (Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Essa linha de crédito lançada para socorrer micros e pequenas empresas afetadas pela pandemia do novo coronavírus já havia recebido quase R$ 16 bilhões em junho, mas os recursos se esgotaram em menos de um mês. No Paraná, mais de 20 mil empreendimentos de pequeno porte conseguiram acessar os créditos do Pronampe, num total de R$ 1,7 bilhão liberado na primeira fase no Estado. Segundo o especialista em crédito da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná), João Baptista Guimarães, as condições e as garantias permanecem as mesmas. “Há uma grande demanda por crédito em boas condições como essa, principalmente para capital de giro, que é a maior procura neste momento”. O Pronampe tem taxa de juros anual equivalente à Selic (2%) mais 1,25% ao ano, aproximadamente 0,27% ao mês. O prazo de pagamento é de até três anos e há um período de carência de oito meses. Operam a linha Caixa, Banco doBrasil, Itaú e cooperativas de crédito como Sicoob e Sicredi. OUTRAS LINHAS Além de mais recursos para o Pronampe, o governo divulgou novidades em outras linhas de crédito. No Pese (Programa Emergencial de Suporte a Empregos), linha específica para despesas com folha de pagamento, o limite foi ampliado. Antes voltada a empresas com faturamento de até R$ 10 milhões, agora também disponível para quem fatura até R$ 50 milhões. Outra novidade é o Peac-FGI (Programa Emergencial de Acesso ao Crédito), linha que vai usar recursos do Fundo Garantidor de Investimento operado pelo BNDES para crédito para capital de giro a empresas com faturamento entre R$ 360 mil a R$ 300 milhões. E o Peac Maquininhas: empresas que utilizam esses equipamentos para vender produtos e serviços podem utilizar recebíveis como garantia para operações de crédito. O prazo para adesão a ambas é até o fim do ano.