A
Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) iniciou as fiscalizações da pré-colheita da cultura da soja 2020/2021 cultivada na região Oeste paranaense.
De acordo com o supervisor regional da
Adapar de Toledo, Antonio Carlos Dezaneti, a fiscalização neste momento se faz de extrema importância face à retirada do agrotóxico paraquat do mercado, conforme decisão da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado.
“Era um herbicida amplamente utilizado na agricultura, mas foi suspenso por ser considerado danoso à saúde pública e também pelos problemas no fornecimento de agrotóxicos registrados para dessecação da cultura em função da pandemia da Covid-19”, menciona.
Esses e outros fatores, segundo ele, podem possibilitar a utilização de agrotóxicos não registrados ou proibidos no território paranaense.
Diante disso, os fiscais agropecuários da
Adapar de Toledo estão atuando nas fiscalizações do trânsito, comércio, recomendações de agrotóxicos pela assistência técnica e utilização de agrotóxicos nas propriedades agrícolas.
Para subsidiar as ações, a
Adapar conta com um banco de dados informatizado (Siagro) que possibilita planejar as ações antecipadamente, bem como checar no local da colheita todos os agrotóxicos utilizados pelo agricultor. Em caso de indícios de irregularidade na aplicação ou origem de um agrotóxico, serão realizadas coletas fiscais de grãos de soja no momento da colheita para análise de multiresíduos de agrotóxico.
“A produção agropecuária aumentou nos últimos anos e mesmo em meio à pandemia de Covid-19 os trabalhos da defesa agropecuária não pararam, seja na área de sanidade vegetal ou animal, bem como da inspeção dos produtos de origem animal. No caso da soja, o nosso objetivo é resguardar as legislações federal e estadual de agrotóxicos, proteger os comerciantes, profissionais da Agronomia e agricultores que atuam dentro da lei e promover a produção de grãos de soja dentro da norma legal, tanto para o consumo doméstico quanto para a exportação da soja paranaense”, salienta Dezaneti.
Ele comenta que, se constatada irregularidade, a
Adapar inicia processos de responsabilização administrativos que podem culminar com a aplicação de multas, interdições e até destruição da cultura, conforme a gravidade da infração. “Além disso, os fatos serão comunicados ao Ministério Público do Estado do
Paraná para as responsabilizações civis e criminais cabíveis”, alerta.
Fiscais da
Adapar, regional de Toledo, estão atuando nas fiscalizações do trânsito, comércio, recomendações de agrotóxicos pela assistência técnica e utilização nas propriedades agrícolas (Foto: Divulgação/Adapar)
Com assessoria
Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp
>> Link Original