O critério para escolher as novas concessionárias de pedágio que vão assumir as estradas paranaenses vai ser o de menor preço ou seja em apresentar a menor tarifa leva. Uma conquista para o estado. Mas agora começou uma nova discussão para definir o que vai ser exigido das concessionárias para garantir que as obras saiam do papel.
Já existe consenso entre o Ministério da Infraestrutura e o governo do estado de que a empresa vencedora terá que depositar um valor para garantir a execução o que ainda se discute é como esse depósito será feito. São duas opções, depósito caução e o aporte. No caso da caução o dinheiro fica depositado no nome da concessionária e a empresa ao realizar as obras pode resgatar o valor, como o risco financeiro é menor, o desconto oferecido sobre a tarifa pode ser maior, mas nesse caso, segundo o gerente da Federação das Indústrias do Paraná, João Arthur Mohr, o risco das obras não saírem do papel é maior. No caso do aporte o dinheiro fica depositado em nome da ANTT e pode ser usado no 5º da concessão, como a empresa vencedora não poderá mais resgatar esse dinheiro o desconto oferecido na tarifa tende a ser menor em contrapartida o risco das obras não acontecerem também é menor. A Federação das Industrias do Paraná simulou o valor do pedágio nos dois casos, com o modelo caução no 1º ano poderia baixar até R$ 9,20, no caso do aporte a tarifa baixaria primeiro para R$ 10,20 e chegaria a R$ 9,60 cinco anos depois com o uso do dinheiro do aporte parta abater o valor do pedágio.
Segundo o secretário de estado da Infraestrutura, Sandro Alex, o resultado deve sair nos próximos dias.

Repórter: Carolina Wolf
Entrevistado:
João Arthur Mohr, gerente de assuntos Estratégicos/ Fiep
José Roberto Ricken, presidente Ocepar