No
Paraná, desafios relacionados à crise climática têm sido sensíveis. A mais recente chuva intensa no
Paraná, em outubro de 2023, por exemplo, fez com que ao menos 80 municípios do
Paraná fossem atingidos pelos temporais, vendavais e chuvas de granizo.
Na contagem da
Defesa Civil à época, 109.894 foram pessoas afetadas. 12.569 permanecem desalojadas e 1.802 desabrigadas.
Já no mês de março de 2024, o deputado estadual Goura Nataraj (PDT) protocolou um projeto de lei que coloca o
Paraná em estado de emergência climática. O PL trata das metas estipuladas no Acordo de Paris, como a redução das emissões de gases do efeito estufa.
O documento apresentado na
Assembleia Legislativa do
Paraná cita que ''desde que a Política Estadual sobre Mudança do Clima foi publicada, em 2012, não houve redução significativa na emissão de gases de efeito estufa no
Paraná, mantendo-se uma média de quase 70 milhões de toneladas de gases (MtCO2e) por ano.
Goura critica o governo
Ratinho Jr. Para o deputado estadual, houve uma diminuição da preocupação nas políticas ambientais como, por exemplo, o fechamento da secretaria do meio ambiente.
''A gente precisa ter um olhar muito crítico. Tivemos uma precarização nas políticas ambientais. Isso começa com a extinção da Secretaria do meio ambiente, passando pelo avanço da liberação dos agrotóxicos, com participação do
Instituto Água e Terra (IAT) que tem atuado como um órgão que não tem fiscalizado, mas facilitado as liberações, a destruição de florestas por pequenas hidrelétricas, monocultura da soja. Enfim, uma série de problemas muito graves, negligenciado pelo governo'', diz.
Procurado pela reportagem, que enviou várias questões, até o fechamento da reportagem, não tivemos resposta do IAT. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Edição: Pedro Carrano
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