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Carlos Alberto
Richa (PSDB), conhecido popularmente como Beto
Richa, venceu a dura batalha judicial que minava seu capital político, acumulado ao longo de anos de serviços prestados ao
Paraná.
Relembrando a trajetória do tucano, Beto
Richa já foi cotado para disputar a presidência do Brasil, em uma situação muito semelhante à do atual
governador Carlos Massa
Ratinho Júnior, o
Ratinho Júnior.
O alerta é necessário, no cenário político brasileiro, a mera especulação sobre uma candidatura à presidência transforma qualquer político em um alvo do sistema.
Temos exemplos notórios como o do
senador José Avelino Vieira, o Zé do Chapéu, que enfrentou a intervenção nunca vista no Banco Bamerindus, até o fechamento, e o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL), que além de ser perseguido, sofreu uma tentativa de assassinato.
A família
Richa, algoz político no PT no
Paraná, também passou por isso, enfrentando operações abusivas e ilegais que devastaram as vidas segundo decisões do próprio judiciário.
Em outras palavras, o sistema judicial concluiu que tais operações violaram direitos ou ultrapassaram os limites legais, o que reforça a narrativa de perseguição política enfrentada por Beto
Richa e sua família.
Hoje, quem observa Beto
Richa vê a imagem de um lutador resiliente, empenhado em reconstruir seu legado político.
Diante de um cenário eleitoral com muitos candidatos inexperientes, Beto
Richa já é visto como uma opção por muitos curitibanos conforme demonstram as pesquisas. Eles lembram com carinho da sua gestão na Prefeitura de Curitiba, marcada por excelência e que o catapultou ao cargo de
governador do
Paraná em 2010, com uma aprovação recorde, no funcionalismo também nutre a nostalgia da boa gestão.
Subestimar Beto
Richa é um erro. Ele se reinventou e vem aproveitado as mídias digitais para superar a falta de recursos de sua campanha, engajando-se em debates públicos que estão impulsionando o crescimento político dele.
Nos bastidores, comenta-se amplamente sobre sua ascensão, tanto que as pesquisas já indicam seu nome como um potencial candidato ao segundo turno.
Para colocar fogo na eleição, uma situação política atual pode favorecer Beto
Richa ainda mais. A possível desistência de Ney Leprevost (UB) e Maria Victoria (PP) para a vaga deixada por Rafael Greca pode abrir caminho para o tucano chegar ao segundo turno, complicando a situação de Eduardo Pimentel (PSD).
Muitos membros da equipe de Eduardo são antigos aliados de Beto, e a lealdade deles pode não ser tão firme na nova campanha, com uma certa dificuldade de bandeirar com força nas esquinas.
A gestão de Rafael Greca (PSD) na área social, em especial na FAS não foi nenhum exemplo de gestão, abrindo espaço para o trabalho de Fernanda
Richa (PSDB), mulher forte que entra nas comunidades carentes em põe a mão na massa, respeitadíssima pelo trabalho social, e isso é lembrado, por aqueles que um dia necessitaram de apoio do poder público.
Caso isto aconteça e Beto
Richa chegar ao segundo turno, as condições se igualarão, e os debates favorecerão o legado, a experiência e as realizações.
O segundo turno é uma nova eleição, em que os candidatos competem com igualdade de armas.
Beto
Richa é lembrado por promessas cumpridas, como a sinalização de radares e a redução da indústria da multa, além da expansão significativa de vagas em creches em Curitiba.
O crescimento de Beto
Richa nas eleições de 2024 é uma possibilidade intrigante.
Em um eventual segundo turno, sua experiência e legado podem tornar-se decisivos, especialmente contra adversários sem legado e sem a mesma exposição de 15 anos dominando a comunicação de Curitiba e do Brasil.
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Richa em ascensão, surpresa para 2024? apareceu primeiro em Blog do Tupan.
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