O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, esteve em Maringá para inaugurar o Hospital da Criança Irmã Dulce, uma megaestrutura com 24,2 mil metros quadrados de área construída. O hospital recebeu um investimento total de 181,8 milhões, incluindo 124,2 milhões da Secretaria de Estado da Saúde, além de recursos da União, do município e da Organização Mundial da Família. Este complexo se junta a outras unidades especializadas no atendimento pediátrico do Paraná, como os Hospitais Pequeno Príncipe e Erasto Gaertner em Curitiba, e o Valdemar Monastier em Campo Largo. A nova unidade oferecerá atendimento a crianças e adolescentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo serviços de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, e será referência para 4 milhões de pessoas de 115 municípios da macro região noroeste. O recurso estadual será incorporado ao teto financeiro de média e alta complexidade do município de Maringá, que também contribuirá com um recurso mensal de 1,5 milhão de reais. A gestão da unidade foi concedida à Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, entidade filantrópica responsável pelo Hospital Martagão Gesteira em Salvador, o maior hospital pediátrico do Norte e Nordeste do Brasil.

A inauguração do hospital gerou controvérsias, com críticas à presença de políticos e alegações de que o evento tinha conotações políticas. Houve comentários sobre a dificuldade de acesso ao evento por parte de alguns convidados, o que foi interpretado como uma forma de humilhação. Apesar dessas controvérsias, a importância da inauguração do Hospital da Criança para a região foi destacada, com a expectativa de que muitas vidas serão salvas e muitas crianças beneficiadas pelo atendimento médico que será oferecido. A imprensa e a comunidade em geral têm acompanhado de perto o desenvolvimento e a operação do hospital, enfatizando a relevância da obra para Maringá e para todo o estado do Paraná.