Novo DPVAT não é unamidade

RÁDIO JOVEMPAN NEWS (107.1 FM - CURITIBA) (PR) | RÁDIO JOVEM PAN | NOTÍCIAS | 30/10/2024



Os bombeiros estão sempre na linha de frente, tentando conter diversas situações de emergência, merecendo reconhecimento diário por sua dedicação. No cenário atual, surge um debate sobre a reativação de um tipo de cobrança, que muitos consideram mais um imposto disfarçado, relacionado a danos pessoais causados por veículos automotores terrestres. Recentemente, houve uma mudança de nome para essa cobrança, agora chamada de seguro obrigatório para proteção de vítimas de acidentes de trânsito, com previsão de início em janeiro de 2025.

Governadores de diversos estados, incluindo Tarcísio de Freitas de São Paulo, Romeu Zema de Minas Gerais, Ibaneis Rocha do Distrito Federal, Jorginho Melo de Santa Catarina, Ratinho Júnior do Paraná e Ronaldo Caiado de Goiás, manifestaram oposição à cobrança desse valor de seus cidadãos. Eles argumentam que os brasileiros já enfrentam uma alta carga tributária e questionam a necessidade de mais essa cobrança, vendo-a como uma forma adicional de arrecadação. Essa resistência dos governadores ocorre mesmo após a aprovação da medida pelo Congresso Nacional, com o governo federal buscando novas fontes de receita para cobrir o déficit nas contas públicas.

A discussão gira em torno da natureza dessa cobrança, vista por muitos como um imposto disfarçado de seguro, o que levanta questões sobre a falta de opção de escolha para os cidadãos em relação a seguros privados. Além disso, destaca-se a importância desse seguro para as vítimas de acidentes de trânsito que não têm condições de pagar por seguros de vida ou saúde, com a cobrança sendo direcionada apenas aos proprietários de veículos automotores, a um custo médio de cinquenta reais por ano.

A medida tem gerado debates acalorados, com opiniões divididas entre a necessidade de proteção às vítimas de acidentes e a resistência à introdução de mais uma cobrança para os cidadãos.

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