Curitiba está prestes a abrigar a maior biofábrica de mosquitos do mundo, destinada ao combate de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Zika e chikungunya. Representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e da Secretaria de Saúde do Paraná celebram os dez anos de um método inovador que utiliza uma bactéria para controlar a doença. A nova biofábrica, vinculada à Fiocruz e prevista para iniciar operações em 2025, terá a capacidade de produzir cem milhões de ovos de mosquitos por semana, um aumento significativo em relação à produção atual do Brasil. Este método, que introduz uma bactéria nos ovos do Aedes aegypti para impedir o desenvolvimento do vírus da dengue, tem o potencial de proteger cerca de setenta milhões de brasileiros nos próximos cinco anos. A expectativa é que, em dez anos, quarenta milhões de pessoas sejam beneficiadas, expandindo a proteção para um número maior de municípios brasileiros, especialmente em um momento em que o país enfrenta a maior epidemia de sua história.