Malu Magalhães trouxe informações sobre a polêmica envolvendo o retorno do debate sobre o seguro obrigatório para proteção de vítimas de acidentes de trânsito, que está previsto para ser cobrado a partir de janeiro. A cobrança havia sido extinta em 2020, durante a gestão de Jair Bolsonaro, mas desde novembro de 2023, o governo federal deixou de pagar indenizações a vítimas de acidentes de trânsito devido ao esgotamento do fundo de recursos, resultado do fim da cobrança do imposto. O governo Lula decidiu recriar o seguro, que cobre indenizações por morte, invalidez permanente, além de despesas com assistência médica, serviços funerários e reabilitação. A proposta era que os estados realizassem a cobrança da tarifa federal junto com a taxa de licenciamento anual, mas apenas Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Maranhão e Sergipe acataram a proposta. Nos outros estados, a cobrança será feita diretamente pela Caixa Econômica Federal.
Governadores como Tarcísio de Freitas de São Paulo, Romeu Zema de Minas Gerais, Ibaneis Rocha do Distrito Federal, Jorginho Melo de Santa Catarina,Ratinho Júnior do Paraná e Ronaldo Caiado de Goiás protestaram contra o retorno da cobrança. A advogada especialista em trânsito, Daniela Oliveira, explicou que, de alguma forma, a população vai acabar pagando pelo seguro, pois o dinheiro precisa vir de algum lugar para cobrir as indenizações. O valor do novo seguro ainda não foi definido, mas estima-se que fique entre cinquenta e sessenta reais por ano.