Os deputados federais aprovaram, na semana passada, o pacote da Reforma Tributária, que altera a maneira como os impostos são arrecadados no Brasil. A mudança gerou repercussão dentre representantes do setor produtivo paranaense, como na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).
Dentre as principais alterações, está a criação de três novos impostos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). Os dois primeiros atuarão na maioria das operações de bens e serviços. O terceiro será destinado a produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente.
A nova tributação será implementada de maneira gradativa. O texto prevê a extinção de quatro tributos, que passarão a integrar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). O diretor e coordenador do Conselho de Assuntos Tributários da FIEP, Guilherme Hakme, avaliou a mudança como importante, mas apresentou ressalvas.
O representante da FIEP alertou sobre o risco que as mudanças na reforma tributária pode causar no setor industrial paranaense.
Na opinião da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a alteração aprovada no Congresso Nacional representa avanço para o desenvolvimento do país. Porém, apontou que a quantidade de exceções criadas no texto final da lei pode aumentar o valor do importo para setores que não ganharam benefícios no processo de apreciação do projeto.


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